On the meaning of life.
Por alguma razão o meu pensamento é muito mais rápido que o teclado. Não é nada de novo, toda a gente já deverá ter tido essa sensação. Mas enquanto no meu estado de vigília, consigo ter tratados imensos sobre diversos assuntos, o mesmo efeito é difícl de obter quando escrevo no computador.
Algumas pessoas advogam escrever sem ler para trás. Eu noto que quando estou a escrever, ou a trabalhar, se eu tiver constantemente a rever o texto anteriormente escrito, ou estiver atento a notificações, não consigo focar-me no que estou a fazer. Talvez as duas coisas estejam relacionadas. O estado ativo de ‘scanning’ de nova informação ocupa-nos totalmente, ao passo que se “abarçarmos o caos” e confiarmos no nosso instinto (background tasks) e deixarmos a “nosso” cargo apenas o foco, o assunto, o objectivo, fica mais fácil usarmos todo o nosso poder mental.
Assim, modifiquei a janela do meu Joplin para só conseguir ver sete ou oito palavras atrás e me poder focar totalmente no texto.