Desde que trabalhei mesmo ao lado de uma estação de metro que ganhei um certo asco ao Metro. Assumindo que funciona bem — 90% das vezes — tem a eficiência de uma máquina: desliguem o vosso cérebro social por um bocadinho que já vos levo ao destino, sem contacto com a cidade.
Tirando quando estou com pressa, prefiro muito mais ir de autocarro, pois ao menos tenho o contacto humano. Se usar sempre as mesmas paragens acabo por conhecer alguma caras e, eventualmente, conhecer novas pessoas ou, no mínimo, ter alguém para conversar durante a viagem. Comboios e metro tornam tal interação menos provável.
DESVANTAGENS
Os autocarros em Lisboa, estando melhores com a Carris Metropolitana a gerir a API responsável por nos dar dados atualizados [vou ignorar terem posto a API semi-pública para impossibilitar a análise estatística dos arrasos dos autocarros] ainda têm muitos desafios por ultrapassar para serem mais usáveis. A dependência das estradas sem faixa de autocarro tornam-nos menos apetecíveis que o carro particular.
EXPECTATIVAS
Espero que no futuro a experiência que estará a começar no Porto, o METROBUS, baseado numa experiência francesa, tenha sucesso, e se repercuta na aplicação do mesmo conceito em algumas das linhas de Lisboa.
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